terça-feira, 13 de maio de 2014

Registro aqui mais uma atividade do Curso MOOC 2014 - Inclusão e Acesso às Tecnologias, referente ao módulo III. Construimos a Webquest Fortaleza terra da luz, visando trabalhar interpretação de texto e estudo do vocabulário com alunos do 5º e 6º ano do Ensino Fundamental II. Acesse o seguinte link:Webquest Fortaleza terra da luz

sexta-feira, 9 de maio de 2014

MÓDULO III - Desenho Universal da Aprendizagem
Comentário sobre questionário VARK

09/05/2014

Inicialmente, meu aprendizado se deu através do ensino em sua forma tradicional: ouvindo a explanação do professor e anotando no caderno o que ele escrevia na lousa. Recursos básicos: livros, enciclopédias, dicionários, cadernos, lápis, caneta e borracha. O professor era o “senhor” dos conhecimentos e nós alunos devíamos aprender o que o professor considerava importante. Exercícios e provas tinham questões objetivas e dirigidas que exigiam respostas exatas e não estavam abertas à reflexão e não consideravam a subjetividade. Até ingressar na faculdade minha aprendizagem e fixação dos conteúdos se dava predominantemente através da audição, leitura e escrita. Ao me tornar tetraplégica, fique sem poder mais fazer as anotações do que era escrito e observado por mim em sala de aula. Na faculdade, o ensino também continuou na forma tradicional, mas precisei modificar a minha forma de aprender, desprendendo-me das minhas anotações e concentrando-me e assimilando o que ouvia. Os recursos pedagógicos permaneciam praticamente os mesmos utilizados no ensino básico, acrescentando-se a esses os seminários, em que os alunos passavam a transmitir os conhecimentos aprendidos a partir dos direcionamentos do professor. Apesar de minha deficiência severa e aparente, ela não foi alvo de interesse e preocupação dos meus professores durante todo o curso universitário, com exceção da professora de Alemão, que procurou diversificar a sua forma de ensinar para me auxiliar no aprendizado da língua escrita. Ela me apresentava os textos com erros de grafia e concordância e eu deveria identificá-los e corrigi-los, ainda que oralmente. Metodologia semelhante passou a ser utilizada também pelo professor de Latim, contudo por sugestão minha. Também por sugestão minha, passei a utilizar a máquina elétrica da secretaria da faculdade para redigir as redações da disciplina de produção textual, para que o professor pudesse comprovar que os textos eram realmente feitos por mim.

Criando os meus mecanismos e estratégias de aprendizagem, conclui minha faculdade. Com a aquisição do computador, voltei a poder fazer as minhas próprias anotações, o que contribuiu muito para o aprimoramento de meu trabalho como tradutora, possibilitando-me realizar minha primeira especialização. Com o computador ficou mais fácil a consulta a dicionários, uma vez que já estavam disponíveis em versão digital. Os recursos do Microsoft Word – teclas de atalho, autocorreção, corretor ortográfico e preditor de palavras – foram e são de grande valia para minimizar os esforços da digitação e dar velocidade à ação. As anotações eram feitas pelos colegas de sala conforme as suas percepções, que poderiam coincidir ou diferir das anotações que eu faria se pudesse escrever.

Depois que comecei a lecionar, tive a oportunidade de assumir o cargo de professora regente de um centro de multimeios - que compreendia o laboratório de informática com acesso à internet, a biblioteca com sala de leitura e uma sala de vídeo. Passei, então, a dispor de muitos recursos/meios para apresentar aos professores visando contribuir com o planejamento das aulas, que certamente teriam uma motivação a mais se incluíssem, por exemplo, assistir e debater sobre um filme, apresentar seminários sobre obras literárias etc. Tive, então, a oportunidade de ser parceira de uma professora que começara uma Especialização a Distância em Informática na Educação, passando a descobrir o mundo através da internet.

Se fosse enumerar o quanto tenho aprendido com o computador e o acesso à internet, teria que me alongar muito. Por isso, para não perder o foco deste comentário, vou finalizar mencionando a pontuação obtida com as respostas ao questionário VARK.

Visual: 11
Aural: 15
Leitura / Gravação: 12
Cinestésico: 12

Ao ver e analisar os resultados obtidos a partir do questionário VARK, percebe-se que há uma equiparação/equilíbrio na pontuação, o que reforça minha certeza de que precisei forçosamente adequar o meu modo de aprender – antes predominantemente escrito e oral - às minhas novas circunstâncias - à época predominante oral – devendo modificar e diversificar a minha aprendizagem, ou seja, multimodal.


domingo, 4 de maio de 2014

04/05/2014
Módulo 2 - Acessibilidade Web e Tecnologias de Apoio – Atividade 2

Partindo de minha própria experiência - como tetraplégica que digita com uma órtese com um lápis que corresponde a um único dedo - quero discorrer um pouco sobre as opções de acessibilidade do Windows e os recursos do Word, que podem ser configurados de acordo com as necessidades específicas de pessoas com habilidades limitadas, baixa visão e outras deficiências. O Windows disponibiliza um assistente de acessibilidade que faz perguntas dirigidas ao usuário sobre as suas dificuldades para acessar o computador e, conforme as respostas que obtem, configura o computador de forma a torná-lo mais fácil de ver, ouvir e usar.

Para pessoas com limitações motoras, existem as teclas de aderência, alternância e filtragem. As teclas de aderência e alternância permitem acionar alternadamente as teclas shiftcontrol e alt, possibilitando acionar comandos que combinam essas teclas simultaneamente. Ao acionar as teclas de filtragem, um usuário com paralisia cerebral, por exemplo, pode definir o tempo necessário para pressionar e soltar a tecla e, dessa forma, evitar a repetição das teclas digitadas.

Outro grande recurso de acessibilidade é a configuração que possibilita que se utilize o mouse através do teclado numérico ou mesmo no teclado convencional, no caso dos notebooks. Desse modo, é possível utilizar os softwares de pintura e desenho.

Passando para o recursos do Word, encontrados também no OpenOffice, destacamos as teclas de atalho, a autocorreção e o preditor de palavras, que associados e adequadamente configurados minimizam bastante os esforços na digitação de textos. O corretor ortográfico consiste também em um recurso de aprendizagem da língua.

É possível atribuir atalhos do teclado ou teclas de atalho a comandos, macros, fontes, estilos ou símbolos usados com freqüência.


Em relação à aparência na tela, existem opções para definir tamanho e zoom, cor e som. O teclado virtual e a lupa são outros recursos muito importantes.

Elenquei apenas os recursos que mais uso para dar uma ideia aos professores que tem alunos com deficiência motora nos membros superiores. É possível ajudá-los sim em seu desenvolvimento, aprendizagem e socialização. O essencial: acreditar que todos tem potencialidades e ajudá-los a descobri-las e explorá-las.

sábado, 3 de maio de 2014

03/05/2014 18:10:38 - Atividade referente ao Módulo II

Escolhi o validador brasileiro DaSILVA (http://www.dasilva.org.br) para avaliar a acessibilidade no portal da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Fortaleza (http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/) e obtive o  Relatório de Acessibilidade numa linguagem bastante técnica. No entanto, o endereço disponibilizado não leva ao relatório e sim a página inicial do validador. Tentei salvar o resultado, mas só é possível salvar toda a pasta da web.

Então,submeti a mesma página ao validador WCAG 2.0 e obtive o seguinte resultado: http://www.acessibilidade.gov.pt/accessmonitor/?cD0yNjM3ODQ,&wcag20

Minha opção por avaliar a acessibilidade no portal de uma secretaria de educação, deve-se a uma compreensão de que os órgãos públicos ligados à educação devem ser os primeiros a darem exemplo e proporcionarem os meios para possibilitar a inclusão de todas as pessoas com deficiência.